Avenida Paulista - São Paulo

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Extensão: 2.700 m

  • A avenida Paulista surgiu no final do século 19. Era o endereço dos casarões de famílias tradicionais ligadas ao café, conhecidos como Barões do café, bem como de novos ricos, em sua maioria de origem árabe e italiana. Ao longo do tempo, os antigos casarões foram sendo derrubados e prédios foram sendo construídos no lugar. Atualmente, poucos casarões ainda restaram de pé.

  • Considerada uma das vias mais importantes e um dos principais centros financeiros de São Paulo, a avenida é endereço de sedes de empresas, bancos, consulados, hotéis, restaurantes, shoppings, lojas de rua, hospitais, museus, escolas e instituições científicas e culturais. Ao longo de sua extensão, a Avenida Paulista abriga consulados de 19 países. É o endereço do maior número de consulados em São Paulo.

  • Além disso tudo, ainda tem as pessoas que moram na Avenida Paulista. Sim, na Paulista há muitos prédios residenciais. 

  • Diariamente, milhares de pessoas circulam pela Avenida Paulista, pois ela é um importante eixo que liga outras vias importantes da cidade.

  • A Avenida Paulista começa na Praça Oswaldo Cruz no bairro do Paraíso e termina na Praça Marechal Cordeiro de Farias, na Consolação. Tem até um ditado que diz que " a Av. Paulista é igual casamento: começa no Paraíso e termina na Consolação", kkkk.

  • A avenida é importante não só como polo econômico, mas também cultural e de entretenimento. Aos domingos, a Av. Paulista fica fechada para veículos das 9 às 16h. Nesse período, ela se torna um imenso calçadão público de lazer para a população de São Paulo e para os milhares de turistas que visitam a cidade, proporcionando entretenimento cultural gratuito.

  • No canteiro central há uma longa ciclovia, que percorre a Avenida Paulista de ponta à ponta.

 

Eventos Importantes

  • Manifestações Políticas: A Avenida Paulista consolidou-se como palco de manifestações políticas, tornando-se ponto de encontro para importantes protestos e manifestações, não só de âmbito paulista, mas também nacional.

  • Parada Gay: Outro evento de grande repercussão que acontece na Paulista é a Parada Gay, considerada a maior do Brasil e uma das maiores do mundo, atraindo milhares de pessoas. Acontece nos meses de julho.

  • Corrida de São Silvestre: A famosa maratona tem seu percurso iniciado e terminado na Avenida Paulista.

  • Revéillon: A Avenida Paulista é palco das festas de Revéillon de São Paulo, com shows gratuitos de artistas famosos durante a virada do ano.

 

As Antenas da Paulista

 Foto: Daniel Déck.

A Avenida Paulista fica numas das regiões mais altas da cidade de São Paulo. Talvez seja por isso que nela se concentram as torres de radiodifusão, conhecidas como as “Antenas da Paulista”. As antenas ficam nos topos dos prédios da Avenida Paulista. 

De vários pontos da cidade conseguimos enxergar as antenas, que são bem iluminadas e ficam piscando. Elas compõem o famoso skyline de São Paulo. A antena mais notória fica no alto do prédio da Fundação Cásper Líbano. Ela é a maior e mais alta da avenida, destacando-se pela iluminação amarelada. Ela é apelidada de "Torre Eiffel de São Paulo".

 

O Surgimento da Avenida Paulista

A Avenida Paulista foi criada no final do século 19, a partir do desejo das pessoas em morarem longe dos centros mais movimentados. Naquela época, houve grande expansão imobiliária em terrenos de antigas fazendas, o que deu início a um período de grande crescimento. Não havia apenas residências de maior porte, mas também habitações populares, casebres e até mesmo cocheiras em toda a região.

          A Paulista no dia da inauguração, 8 de dezembro de 1891. (Aquarela de Jules Martin).

 

A avenida foi aberta seguindo padrões urbanísticos relativamente novos para a época. Os casarões possuíam regras de implantação que caracterizaram uma ruptura dos estilos urbanos tradicionais. Incorporavam os elementos da arquitetura eclética, tornando a Avenida Paulista um lugar de vários estilos misturados, de períodos e lugares diversos. Com casarões isolados no meio dos lotes, cercados de jardins sem muros, configurava um estilo urbano diferente do restante da cidade.

 Av. Paulista (1902).

 

Em 1909, a Avenida Paulista tornou-se a primeira via pública asfaltada de São Paulo, utilizando material importado da Alemanha, uma novidade até mesmo na Europa e nos Estados Unidos.

 Av. Paulista (1928).

 

Esse perfil estritamente residencial da Avenida Paulista permaneceu até meados da década de 1950, quando o desenvolvimento econômico da cidade começou a trazer para a região os novos empreendimentos comerciais. Durante as décadas de 1960 e 1970, começaram a surgir os característicos "espigões", edifícios de escritórios com 30 andares em média. Nesse período, a avenida passou por uma profunda reforma paisagística. As pistas destinados aos veículos foram alargadas e foram construidos os atuais calçadões.

Os antigos casarões foram sendo derrubados e prédios foram sendo construídos no lugar, e a Avenida Paulista passou a ser habitada por industriais e comerciantes enriquecidos. Atualmente, pouquíssimos casarões ainda restaram de pé.

 

O começo da Paulista: Praça Oswaldo Cruz e Shopping Pátio Paulista

O ponto que marca o início da avenida Paulista é a Praça Oswaldo Cruz. Nela fica a escultura do Índio Pescador, obra de autoria de Francisco Leopoldo e Silva, implantada em 1928.

Ao lado da Praça Oswaldo Cruz fica o Shopping Pátio Paulista (Rua Treze de Maio, nº 1947) que é um bom lugar para estacionar o carro, se for o caso. 

A melhor maneira de explorar a avenida Paulista é percorrendo ela inteiramente à pé e voltando de metrô, se preferir. 

A Linha 2 (Verde) do metrô passa pela Paulista, e ao longo da avenida tem 3 estações: Brigadeiro, Trianon-Masp e Consolação.

 

Casa das Rosas

Av. Paulista, 37 

  • Visitação GRÁTIS!
  • Museu→ terça a domingo, 10 às 17:30h
  • Jardim→ segunda a domingo, 7 às 22h

 

A Casa das Rosas é um casarão do período áureo dos barões do café. Foi construída em 1935, e é um dos poucos casarões que ainda restaram de pé, pois todos os outros foram demolidos para que prédios fossem construidos no lugar. Por isso, a Casa das Rosas tem hoje um valor histórico de grande importância.

O jardim é bem cuidado e cheio de rosas (por isso o nome). 

Em 1985, a Casa das Rosas foi tombada pelo patrimônio histórico e hoje, quem administra o imóvel é o Governo do Estado de São Paulo. Em 1991, a Secretaria da Cultura implantou na Casa das Rosas a Galeria Estadual de Arte, um espaço público para exposições temporárias. 

É possível entrar na casa e conhecê-la por dentro. O imóvel está muito bem conservado, com ítens da construção original. Possui sótão, porão, andar térreo e andar superior. Podemos visitar quartos, escritórios, salas, cozinha, copa, lavanderia e garagem, além de uma bela varanda e terraços à céu aberto.

Onde funcionava a garagem, hoje existe uma charmosa cafeteria. É um lugar público, aberto a visitações e totalmente gratuito. Você não pode perder.

Para ver tudo sobre a Casa das Rosas, todos os detalhes, por dentro e por fora, e saber como visitá-la CLIQUE AQUI

 

Japan House

Av. Paulista, 52

É aberta ao público, com entrada GRATUITA.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Terça a sexta-feira | das 10h às 18h
Sábados, domingos e feriados | das 10h às 19h
Segunda-feira* | FECHADA
 

Para consultar sobre as exposições CLIQUE AQUI

 

A Japan House é um empreendimento do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão, cujo objetivo é divulgar aspectos atrativos do Japão, ampliando a compreensão e empatia pelo país. As sedes estão localizadas em importantes metrópoles do mundo - Londres, Los Angeles e São Paulo - para que estas sirvam de espaço para artistas exporem trabalhos sobre o Japão. 

Por meio de suas atividades, serão criados mais intercâmbios intelectuais entre o Japão e o mundo, novas oportunidades de negócios, e aumento do interesse para que as pessoas viajem para o país. Cada sede possui espaço para exposições, espaço multiuso com função audiovisual, lojas, restaurantes, biblioteca e cafeteria.

A Japan House São Paulo foi inaugurada em 2017 e foi projetada pelo arquiteto japonês Kengo Kuma. A construção possui uma fachada feita com hinoki (cipreste japonês) e painéis em malha coberta com washi (papel japonês artesanal) que permite aos visitantes conhecerem o acabamento refinado das técnicas tradicionais japonesas. 

O espaço tem 3 andares. No 1º andar tem uma cafeteria com especialidades da culinária japonesa e uma biblioteca com livros para consumo local. Há também um pequeno espaço aberto com bambus, muito agradável. Ainda no 1º andar, há um espaço para exposições cujo tema muda de tempos em tempos. 

No 2º andar há um pequeno espaço com artigos japoneses para venda. 

No 3º andar tem um restaurante, um espaço para eventos e outro espaço para exposições, cujo tema muda temporariamente.

 

Mirante do SESC Paulista

Av. Paulista, 119

Visitação GRATUITA!

ATENÇÃO! Para visitar o mirante, é necessário realizar o agendamento antes. É online e gratuito → CLIQUE AQUI

Horário de Funcionamento:
TERÇA A SEXTA: 10h às 21h (com agendamento)
SÁBADO: 10h às 19h (com agendamento)
DOMINGO E FERIADOS: 10h às 18h (com agendamento)

 

O SESC é um centro de cultura e lazer localizado na avenida Paulista que pertence a instituição brasileira privada Serviço Social do Comércio (SESC). O prédio que antes abrigou a administração do SESC entre 1978 e 2005, foi reformado por oito anos, 2010-2018, para receber o público. O prédio tem 17 andares e abriga oficinas, apresentações, exposições, entre outras atividades. 

Um dos passeios mais legais da avenida Paulista é visitar o mirante que fica no 17º andar do prédio do SESC. Além da vista maravilhosa, no topo também tem uma cafeteria, um restaurante muito charmoso, uma horta orgânica e um terraço bem agradável.

 

Instituto Itaú Cultural

Av. Paulista, 149

É aberto ao público, funciona todos os dias e tem entrada gratuita.

Para consultar sobre exposições CLIQUE AQUI

 

O Instituto Itaú Cultural foi fundado em 1987, concebido por Olavo Setúbal e tem por objetivo incentivar, promover e pesquisar linguagens artísticas e eventos culturais, bem como preservar o patrimônio cultural do país. Olavo Setúbal foi um engenheiro, industrial, banqueiro e político brasileiro. Era acionista do Banco Itaú, foi prefeito de São Paulo (1975 à 1979) e Ministro das Relações Exteriores (1986).

O Itaú Cultural funciona em um prédio onde acontecem vários eventos culturais e exposições. 

A mais bela das exposições fica no último andar e se chama Coleção Brasiliana. Em homenagem ao seu fundador, o Itaú Cultural criou o Espaço Olavo Setubal – Coleção Brasiliana, que reúne 1.300 obras em um belo acervo da formação cultural do país em seus cinco séculos. Movido pelo sonho de reunir registros artísticos e históricos do Brasil, Olavo Setúbal começou em 1969, a colecionar obras de arte, documentos, objetos e livros que retratam a produção artística no país desde o descobrimento até o século 20. O acervo hoje tem mais de 12 mil itens, considerado o maior de uma companhia privada da América Latina.

           Todas as figuras são pintadas à mão em tinta aquarela e mostram a fauna e a flora brasileira.

 

O acervo inclui ainda obras de Frans Post, Rugendas, Debret, moedas e medalhas desde a entrada dos portugueses no país. Há um pergaminho assinado pelo Rei de Portugal décadas após o descobrimento e as primeiras edições de obras de poetas e romancistas como Machado de Assis e Castro Alves, entre outros trabalhos e autores.

        Os primeiros traços de Oscar Niemeyer.

 

Para ver mais detalhes sobre a visitação no Itaú Cultural CLIQUE AQUI

 

Hospital Santa Catarina

Av. Paulista, 200

O Hospital Santa Catarina Paulista é uma entidade privada. Foi fundado em 1906 e é mantido pela Associação Congregação de Santa Catarina, entidade filantrópica que age também nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Desde a inauguração original, o hospital ganhou várias ampliações. Durante as Revoluções Paulistas de 1924 e 1932 foi um dos hospitais requisitados para atender aos feridos. Na última, acabou transformada em quartel-general. Em 1993, o Hospital inaugurou um pequeno museu com peças de sua história.

 

Escola Estadual Rodrigues Alves

Av. Paulista, 227

A Escola Estadual Rodrigues Alves é uma escola pública que foi fundada em 1909. A construção desse prédio é de 1919 e possui arquitetura neoclássica projetado pelo arquiteto brasileiro Francisco Ramos de Azevedo. A escola, que leva o nome do quinto presidente do Brasil, Rodrigues Alves, que governou de 1902 a 1906 e morreu no ano da abertura da escola, é atualmente a única instituição de ensino da rede pública da avenida Paulista. O prédio é tombado pelo patrimônio histórico.

 

Instituto Pasteur

Av. Paulista, 393

Fundada em 1903, a casa do Instituto Pasteur está vinculada à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e é responsável pelo desenvolvimento de tratamentos e pesquisas sobre a raiva animal.

O Instituto Pasteur é uma fundação francesa, sem fins lucrativos, dedicada à pesquisa, ao estudo da biologia, dos microrganismos, das doenças e vacinas. Seu nome é uma homenagem a Louis Pasteur, seu fundador e primeiro diretor, que, em 1885, produziu a primeira vacina contra a raiva. 

O Instituto Pasteur tornou-se uma organização internacional, mantendo uma posição de vanguarda na pesquisa científica de doenças infecciosas. A Rede Internacional dos Institutos Pasteur está presente em 70 países, em várias cidades do mundo, incluindo essa sede em São Paulo.

 

Fundação Cásper Líbero

Av. Paulista, 900

A Fundação Cásper Líbero é uma instituição privada, fundada em 1944, que gerencia um vasto conglomerado de mídia. O prédio da fundação funciona em um prédio que tem uma famosa escadaria na entrada. No mesmo prédio funciona a Faculdade Cásper Líbero, o cinema Reserva Cultural, a sede da TV Gazeta, o Teatro Gazeta e a Rádio Gazeta FM. Além da Fundação Cásper Líbero, funcionam no Edifício Gazeta, o Colégio e Cursinho Objetivo, uma unidade da UNIP (universidade) e os estúdios da Rádio Trianon. 

O prédio foi inaugurado em 1966. Foi o primeiro edifício construído no Brasil com as características necessárias para manter uma redação, gravura, composição e distribuição de um jornal.

Cásper Líbero foi um jornalista, empresário e formado pela Faculdade de Direito da USP. Fundou o jornal “Última Hora” no Rio de Janeiro e “A Gazeta” em São Paulo. A fundação foi criada a partir do sonho de Cásper Líbero de construir um complexo das comunicações. Infelizmente, Cásper não viveu para ver seu desejo se realizar, morrendo em um acidente de avião em 1943, no Rio de Janeiro. Porém, deixou escrito em testamento sua vontade, que destinava todos os seus bens à criação de uma fundação.

É também notória a antena do prédio da Fundação Cásper Líbero, a maior e mais alta da Avenida Paulista, destacando-se pela iluminação amarelada, lembrando a Torre Eiffel.

 

Edifício Torre Paulista

Av. Paulista, 949 

O formato curvilíneo inusitado do edifício Torre Paulista chama a atenção. É uma verdadeira joia do brutalismo. Construído em 1972, possui 23 andares e foi um dos primeiros grandes prédios comerciais da Paulista, um ícone da época, em que a economia do país cresceu muito e o caráter da Paulista passou a mudar definitivamente para zona comercial, substituindo os casarões pelos edifícios.

O arquiteto principal do projeto foi o polonês Jorge Zalszupin, que emigrou ao Brasil em fuga do governo nazista. Em São Paulo, construiu uma longa carreira, influenciado pelos trabalhos de Niemeyer e Burle Marx. Além de arquiteto, foi também designer de móveis e suas criações ocupam importantes lugares, como o plenário da Suprema Corte.

 

Escultura de Tomie Ohtake

Av. Paulista, 1111 

Com 8,5 metros de altura, pesando 7 toneladas, fundida em aço e nas cores vermelho e prata a escultura é a realização de um dos últimos projetos da artista plástica Tomie Ohtake (1913-2014). Com obras públicas de grande porte espalhadas pelo mundo, Tomie expressou o desejo de ocupar um espaço na avenida mais emblemática da capital paulista. Tomie deixou um projeto completo, com croqui, indicações e uma maquete com 20 centímetros de altura. O Citibank patrocinou a obra, cuja inauguração marca o centenário da empresa no Brasil. Esse foi o motivo de instalar a obra em frente ao Banco Citi na Avenida Paulista.

** A tinta vermelha e prata usada na escultura é uma tinta anti-pichação.

 

Prédio da FIESP

Av. Paulista, 1313 

O edifício sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) abriga também o Sesi, o qual dispõe de um teatro para apresentações gratuitas. A fundação oferece peças de teatros e várias outras atrações culturais incríveis e grátis. Para ver a programação e conseguir ingressos CLIQUE AQUI → Centro Cultural FIESP

O edifício da FIESP, cujo nome oficial é Edifício Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho (que foi um grande empresário e presidente da Fiesp entre os anos 1980 a 1986), é um projeto de autoria do escritório Rino Levi Arquitetos Associados. Foi inaugurado em 1979, tem 92 metros de altura, 17 andares e possui uma fachada predominante preta com formato piramidal. 

A cobertura metálica que reveste o prédio, tipo uma tela de alumínio, é chamada de “brize-soleil”. O revestimento rendeu ao prédio o apelido de “ralador de queijo” kkkkkk.

Um grande mérito do projeto do edifício está no fato de que a inclinação em direção ao topo pudesse garantir mais entrada de luz no prédio, uma preocupação que era pouco comum nos anos 1970.

O prédio da FIESP é considerado um cartão postal da cidade e um marco emblemático da vocação paulista para o desenvolvimento. O edifício abriga a sede do Sesi-SP (Serviço Social da Indústria de São Paulo) e do Senai-SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo), além do Instituto Roberto Simonsen (que é um centro de estudos avançados, voltado à análise de grandes temas nacionais). O prédio também é sede de 49 sindicatos.

Com tantos funcionários trabalhando no prédio, os 7 elevadores fazem 12,6 mil viagens por dia! As catracas registram, em média, 3 mil acessos de pessoas em dias úteis. Por mês, são 66 mil acessos, mais que a população de certas cidades do interior paulista.

  Na fachada há um painel digital gigante, inaugurado em 2012, que projeta imagens interativas.

 

Durante o Natal, o prédio recebe uma iluminação maravilhosa, linda de se ver, que se destaca na Avenida Paulista.

No acesso do prédio pela rua de trás (Alameda Santos, 1336),  há um mosaico de 515 metros quadrados assinado pelo paisagista e arquiteto Roberto Burle Marx. O trabalho foi feito em parceria com o também arquiteto e paisagista Haruyoshi Ono.

 

Café com Música

Um evento (GRATUITO) muito agradável para curtir na FIESP é o Café com Música Lounge ao Vivo. No lounge de convivência do foyer do Teatro do SESI, com vista para o Jardim Burle Marx, o público pode conferir uma atração musical ao vivo, de hora em hora, dos mais diversos ritmos, do popular ao erudito. As apresentações acontecem de sexta-feira a domingo.

  • SEXTAS - 17h às 18h | 18h30 às 19h30
  • SÁBADOS - 13h às 14h  |  17h às 18h  |  18h30 às 19h30
  • DOMINGOS - 13h às 14h  |  15h30  às 16h30  |  17h30 às 18h30

NÃO É NECESSÁRIO RESERVAR INGRESSO PARA ESTA ATIVIDADE

Para ver a programação do Café com Música CLIQUE AQUI → SESI - Cultura - Café com Música

 

Méqui 1000

Av. Paulista, 1811

Aberto 24 horas!

Para comemorar a milésima unidade do McDonald´s no Brasil, foi inaugurado na Avenida Paulista, o Méqui 1000, com cardápio exclusivo, espaço instagramável e fachada do prédio diferenciada e bem divertida.

Esse endereço da Avenida Paulista abriga a Casa das Uvaias. Antes de se tornar o Méqui 1000, o casarão por muitos anos foi sede de bancos importantes e palco de eventos de marcas como Nike e Netflix. 

Durante as festividades de fim de ano, o casarão integra a decoração natalina da Avenida Paulista. Fica todo iluminado, lindo de se ver!

 

Palacete Joaquim Franco de Mello

Av. Paulista, 1919 

A Residência Joaquim Franco de Mello é um casarão com cara de abandonado. Também é chamado de “Palacete”. É um dos poucos casarões que ainda restaram de pé na Paulista da época dos barões do café. O casarão data de 1905 e tem fachada com arquitetura eclética, com influências Renascentistas francesas do período de Luís 15. A residência é obra do construtor português Antônio Fernandes Pinto e encontra-se em um belo terreno ajardinado de 4720m². 

Joaquim Franco de Mello, que dá nome ao casarão, foi coronel e rico agricultor que entre outras atividades fundou uma cidade no interior paulista, dando a ela o nome de sua esposa, Lavínia. No imóvel, Franco de Mello residiu com sua mulher e seus três filhos, Raphael Franco de Mello, Rubens Franco de Mello e Raul Franco de Mello. O casarão tem 35 cômodos. É tombado pelo patrimônio histórico e é motivo de disputa judicial entre seu proprietário, Rubens Franco de Mello e o Governo de São Paulo.

 

Série Avenida Paulista

Série Avenida Paulista é um site magnífico que conta as histórias dos casarões e das famílias que moravam na avenida e, também, dos edifícios que foram  construídos em seus lugares. Escrita por Luciana Cotrim, a série conta a história de mais de 80 casarões do século 20 e dos edifícios atuais. Para ler CLIQUE AQUI →  Série Avenida Paulista 

Ana Cassiano

Morei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.

MMorei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.orei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.