Copenhagen Dinamarca

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Diferença entre Escandinávia x Países Nórdicos

Copenhagen fica no Mar Báltico e é a capital da Dinamarca. A Dinamarca faz parte da Escandinávia e dos Países Nórdicos

  • Escandinávia é uma denominação geopolítica que engloba Noruega, Suécia e Dinamarca. A palavra Escandinávia tem sua origem no Império Romano, quando os romanos acreditavam que as terras situadas ao norte da então Germânia eram uma ilha só, chamada Scania. Na verdade, tratava-se da ponta da Suécia.

  • Países Nórdicos é a denominação do bloco que compartilha tradições, história e fronteiras geográficas. Fazem parte: Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia e regiões autônomas dinamarquesas como Groenlândia e as Ilhas Faroé, e a finlandesa ilhas Åland. 

  • A enorme ilha da Groenlândia pertence à Dinamarca, mas ela tem autonomia de governo.

 

Características comuns entre os Países Nórdicos

  • Possuem os melhores índices de desenvolvimento humano (IDH).

  • São países com a menor desigualdade entre gênero. São os mais igualitários do mundo.

  • A religião que predomina é a protestante luterana.

  • Todas as bandeiras nacionais possuem uma cruz representando o cristianismo.

 

Clique aqui e veja → Relação entre a Religião e as Bandeiras dos Países do Mundo

 

Curiosidades sobre Copenhagen e a Dinamarca

  • Copenhagen é a capital da Dinamarca e maior cidade do país. Tem cerca de 600.000 habitantes. A área metropolitana da "Grande Copenhagen" abrange 18 comunas, e tem uma população de 1.300.000 pessoas.

  • O aeroporto de Copenhagen é o mais movimentado dos Países Nórdicos.

  • København é Copenhagen em dinamarquês. Havn significa “porto”. Porto dos Mercadores. A cidade teve origem como uma vila viking de pescadores. Foi fundada no século 10. 

  • Copenhagen é a cidade natal do famoso escritor Hans Christian Andersen. Ele é o autor de vários contos de fadas renomados, como A Pequena Sereia, O Patinho Feio, O Soldadinho de ChumboA Roupa Nova do Rei, A Rainha do Gelo, entre muitos outros. Falarei mais dele em seguida.

  • A Dinamarca tem uma Rainha. Margrethe II nasceu e mora em Copenhagen, no Palácio Amalienborg. Ela tem 83 anos (*2023) e reina desde 1972. São 51 anos de reinado. Com a morte da Rainha Elizabeth da Inglaterra, Margrethe II é a chefe de estado atual por mais tempo da Europa e a chefe de estado feminina mais antiga no cargo do mundo.

  • O governo da Dinamarca é uma monarquia constitucional. Isso significa que o monarca é o chefe de estado, mas os poderes são exercidos pelo Primeiro Ministro e o Parlamento. Atualmente, o cargo de Primeiro Ministro é ocupado por uma mulher. Mette Frederiksen assumiu em 2019, sendo a mais jovem primeira-ministra da história da Dinamarca, aos 41 anos de idade, bem como a segunda mulher a ocupar o cargo.

 Palácio Amalienborg, residência da Rainha da Dinamarca.

 

  • A moeda oficial não é o Euro, é a Coroa Dinamarquesa (DKK). 1 € = 7,50 DKK mais ou menos.

  • A Dinamarca é considerada o país menos corrupto do mundo, de acordo com pesquisa realizada pela ONG Transparência Internacional. Seus políticos são reconhecidos por prestarem bons serviços à população, com honestidade e sem nepotismo.

  • Copenhagen é parada obrigatória no roteiro dos Cruzeiros que fazem o Mar Báltico.

  Porto de Copenhagen.

  • A LEGO é uma marca dinamarquesa. Foi fundada na cidade de Billund.

  • A PANDORA também é dinamarquesa. É a segunda maior fabricante de joias do mundo. Foi fundada em Copenhagen em 1982.

  • A famosa cerveja Carlsberg é de Copenhagen. Foi fundada em 1847. É possível visitar a fábrica num tour com bastante degustação. Atualmente, a Carlsberg produz mais de 500 tipos diferentes de cervejas.

  Copenhagen vista do alto.

 

  • A relação do dinamarquês com o corpo é vista como uma coisa bastante natural, sendo comum a liberdade sexual, sem tabus religiosos ou preconceitos.

  • A pornografia e a prostituição são legalizadas na Dinamarca e tamanha liberdade pode soar estranho para estrangeiros desavisados.

  • Na Dinamarca, os direitos entre homens e mulheres são praticamente iguais. 

  • O governo garante saúde e educação para todos. Essas são responsabilidade do Estado. 

  • A vida na Dinamarca, embora muito confortável e cercada de beleza, não tem luxo, pois as pessoas prezam por um estilo de vida simples e prático.

  • Os dinamarqueses são preocupadíssimos com o meio-ambiente. 

  • A cidade tem mais bicicletas do que pessoas! O povo anda bastante de bike por lá.

  • A economia de Copenhagen se destaca nas áreas de tecnologia da informação, produtos farmacêuticos e tecnologia limpa.

  • Copenhagen é referência quando o assunto é design. Tem muitos artistas renomados e lojas também. O Museu do Design é bastante visitado e tem ideias bastante modernas e inovadoras.

  • Copenhagen é a Capital Mundial da Arquitetura eleita pela Unesco. A cidade é cheia de projetos arquitetônicos belíssimos. Os principais e mais renomados escritórios de arquitetura são daqui. Todos os projetos possuem arquitetura ousada, inovadora, altamente sustentável e preocupada com o meio ambiente.

 

Estátua da Pequena Sereia

Quando a gente busca informações turísticas sobre Copenhagen, a primeira coisa que aparece é a estátua da Pequena Sereia. A famosa estátua é feita de bronze e mede apenas 1,25 metros. É uma obra de 1913 do artista Edvard Eriksen. A estátua fica sobre uma pequena rocha na água, no parque Langelinie. 

A escultura foi inspirada no conto de fadas de mesmo nome, do famoso escritor dinamarquês Hans Christian Andersen (1805-1875).

A história conta que, todas as manhãs e noites, uma sereia nadava do fundo do mar à superfície, sentava-se em sua rocha na água, olhando ansiosa para a margem na esperança de ver seu amado príncipe. Ela precisaria abrir mão de muitas coisas para poder viver em terra ao lado do belo jovem. 

A estátua foi um presente do produtor de cerveja dinamarquês Carl Jacobsen à cidade de Copenhagen. Carl se apaixonou pela personagem depois de assistir a uma apresentação de balé baseada no conto de fadas no Teatro Real em Copenhagen. Ele saiu do teatro tão fascinado, que encomendou a Edvard Eriksen uma escultura de sereia. A esposa do escultor, Eline Eriksen, foi a modelo que posou para o artista.

"A Pequena Sereia" ficou famosa por causa dos filmes da Disney. Mas Hans Christian Andersen também é o autor de vários outros contos de fadas renomados, como O Patinho Feio, O Soldadinho de ChumboA Roupa Nova do ReiA Polegarzinha, e A Rainha da Neve (que inspirou o filme Frozen).

Mas, por trás da história da Pequena Sereia tem muitas outras coisas... Para saber o que é → Leia sobre a vida do escritor Hans Christian Andersen CLIQUE AQUI

A sereia é bem pequena, o que às vezes, causa certa decepção aos visitantes. Porém, o passeio vale à pena não só pela estátua, mas sim por toda a região, porque o caminho até chegar no local é muito bonito.

 

Você Sabia?

A sereia de Copenhagen tem uma irmã!!! E ela deu origem ao nome de Varsóvia, a capital da Polônia.

Diz a lenda que duas irmãs sereias, ansiosas por conhecer o mundo, chegaram do Oceano Atlântico ao mar Báltico. Uma delas ficou em Copenhagen e a outra continuou sua jornada até chegar a Dansk, onde nadou ao longo do rio Vístula até chegar à Varsóvia. Lá, ela foi capturada por um comerciante até que um pescador polaco de nome War se apaixonou pelo seu choro e a salvou. A sereia prometeu que, como recompensa, defenderia a cidade de Varsóvia com a sua espada e seu escudo sempre que fosse necessário. Os habitantes da cidade então, uniram o nome do pescador (War) com o nome da sereia (Szawa) e batizaram a cidade de Warszawa (Varsóvia). 

O símbolo da cidade de Varsóvia é uma sereia segurando uma espada e um escudo nas mãos. Tem uma estátua dela no centro da praça principal. Para saber mais sobre A Sereia de Varsóvia CLIQUE AQUI

 A sereia de Varsóvia.

 

CURIOSIDADE: Em frente à estátua da Pequena Sereia, na margem oposta do canal, tem um prédio de arquitetura bem interessante (parece um trapézio) com uma chaminé soltando bastante fumaça. Ele me chamou atenção então fui pesquisar. 

Trata-se do Amager Bakke, o incinerador de lixo de Copenhagen com emissão zero de gases nocivos ao meio ambiente.

Mas não é só isso! No mesmo prédio funciona o Copen Hill, que é uma belíssima pista de ski no inverno. Coisa de primeiro mundo!

 

Canal Nyhavn

Certamente, depois da estátua da Pequena Sereia, a outra imagem que vem à mente ao pensar em Copenhagen são as casas coloridas do Canal Nyhavn. 

Nyhavn significa Novo Porto em dinamarquês. É famoso pelas casinhas coloridas que abrigam bares, cafés e restaurantes. 

O canal foi construído no século 17, a mando do rei Christian V e servia como porto para Copenhagen. Frequentada por marinheiros, a área logo ficou famosa por suas cervejarias e prostituição. Nos anos 60, o canal começou a ser revitalizado. Nos anos 80, se tornou um local popular tanto para turistas quanto para moradores. 

O Canal Nyhavn já foi cenário de alguns filmes, entre eles, “A Garota Dinamarquesa” (2015). 

Ao longo do canal, ficam atracados navios de madeira históricos, que ficam lá em exposição.

Do canal partem vários barcos que fazem passeio turístico por Copenhagen via mar.

A casa mais antiga de todas do canal é a de número 9, que data de 1681. Nela funciona um restaurante. 

Na outra margem do canal fica o Palácio de Charlottenborg, que abriga o Museu de Belas Artes e Arte Contemporânea de Copenhagen. 

Na casa número 67, viveu o famoso escritor Hans Christian Andersen entre 1845 e 1864. Hoje funciona um restaurante que leva o mesmo nome do escritor. Foi onde almoçamos. 

 
 

              H.C. Andersens Cafe

 

A praça que se destaca é a “Memorial Anchor” (Memorial da Âncora). É onde o canal se encontra com a Praça dos Reis (Kongens Nytorv). Nela fica o monumento em homenagem aos marinheiros dinamarqueses que morreram na Segunda Guerra Mundial, defendendo Copenhagen dos bombardeios alemães. O memorial foi inaugurado em 1951.

 

Castelo Rosenborg

Preço: 105 DKK. Ticket combinado com Amalienborg 145 DKK. 

É a partir daqui, do Castelo Rosenborg, que os guardas reais marcham para a cerimônia de troca de guarda que acontece em frente ao Palácio Amalienborg. 

As origens do Castelo de Rosenborg remontam a 1606, quando o rei dinamarquês Christian IV ordenou a construção de um majestoso castelo para residir no verão, além de um belo jardim e uma horta para abastecer a corte real. O Castelo foi utilizado como residência real até 1710, quando o Rei Frederik IV, optou por residências mais modernas. 

Assim, o castelo passou então a abrigar a coleção real de joias e outros objetos de valor, como por exemplo, a caneta usada para assinar a Constituição do país e as joias da Coroa Dinamarquesa. As salas de exibição estão intactas desde o século 18. Os salões e aposentos reais são muito interessantes.

 O Rosenborg é muito bonito por dentro e por fora.

 

O Jardim do Rei

Em frente ao Castelo, fica o mais antigo jardim real da Dinamarca, o Jardim do Rei. Rose Garden foi projetado por Ingwer Ingwersen em 1963, então Jardineiro Chefe no The Kings' Garden. O jardim é uma interpretação moderna de um jardim renascentista fechado e íntimo.

  Roseiral.

 

No roseiral, fica a estátua da Rainha Caroline Amalie af Vilhelm Bissen og Hans Jørgen Holm. Sim, o nome dela é desse tamanho mesmo!!! A rainha Caroline Amália, viúva após a morte do Rei Cristiano VIII, não teve filhos, mas ao longo da vida dedicou muita energia a cuidar dos filhos de outras pessoas. Ele também fundou orfanatos em Odense e Copenhagen.

  Rainha Caroline Amalie.

 

O Kongens Have é um parque que cerca o Castelo de Rosenborg. O jardim foi criado no século 17. É o mais antigo da Dinamarca e o preferido pelos habitantes de Copenhagen para passar as tardes de primavera e verão. 

Este jardim serviu como zona de lazer para o rei e como horta para alimentar a corte. 

É cheio de esculturas. Durante o ano todo, acontecem no Jardim do Rei eventos culturais, concertos e shows. 

 

Palácio Amalienborg, Residência da Família Real da Dinamarca

Preço: 95 DKK (13 €). Ticket combinado com o Christiansborg 145 DKK. 

O Palácio Amalienborg é como se fosse o Palácio de Buckingham em Londres. Esse é a residência da família real da Dinamarca. Foi construído no século 18 em estilo rococó. O Amalienborg se tornou o lar oficial da rainha, rei, príncipes e princesas em 1794, depois que o Palácio Christiansborg sofreu um incêndio. 

O complexo é formado por 4 palácios idênticos. No centro do pátio há uma praça com a estátua do fundador do palácio, o Rei Frederick V.

  Foto: onlineresize.club

 

Como é a visitação no Palácio Amalienborg

  • Palácio de Christian IX: é o palácio onde reside a rainha. Não pode ser visitado. Se a bandeira estiver hasteada, significa que a rainha está em casa. No dia que fomos, a rainha estava lá.

  • Palácio de Frederico VIII: é a residência real do príncipe herdeiro e de sua família. Não pode ser visitado.

  • Palácio de Christian VII: é usado para a celebração de eventos oficiais e recepção de convidados de honra da rainha. Foi o mais caro dos quatro palácios. 

  • Palácio de Christian VIII: é o único palácio aberto ao público. Abriga o Museu Amalienborg, que expõe a história da monarquia da Dinamarca através de aposentos reais, fotografias e retratos. É possível voltar 150 anos no tempo e contemplar móveis e utensílios históricos da época. Além disso, você pode ver a sala do piano e apreciar o salão principal, onde hoje em dia ainda são realizadas festas de gala e a rainha recebe nobres internacionais. 

  • Próximo ao palácio fica o jardim Amaliehaven, construído em 1983 à beira da água. O jardim possui estátuas de mármore e uma fonte central criada pelo italiano Arnaldo Pomodoro.

 

A Troca da Guarda

Uma das principais atrações de Copenhagen é ver a troca da Guarda Real. O evento acontece diariamente. Os guardas saem do Castelo de Rosenborg às 11:30h e chegam no Palácio de Amalienborg ao meio-dia. Quando a Rainha está no palácio, a troca da guarda sempre é tocada pela orquestra real.

 

A Rainha da Dinamarca: Margrethe II

A rainha Margrethe II tem 83 anos (2023*). Ela reina há mais de 50 anos (desde 1972). Com a morte da Rainha Elizabeth da Inglaterra, Margrethe II é a chefe de estado atual por mais tempo da Europa e a chefe de Estado feminina mais antiga no cargo do mundo. 

Sua religião é luterana.

Ela nasceu no Palácio de Amalienborg (e mora lá até hoje). É a filha mais velha do rei Frederico IX da Dinamarca e da rainha Ingrid. Ela se tornou herdeira do trono de seu pai em 1953, quando uma emenda constitucional permitiu que as mulheres herdassem o trono. 

Margarida sucedeu seu pai após sua morte em 14 de janeiro de 1972. Em sua ascensão, ela se tornou a primeira monarca feminina da Dinamarca. 

Em 1967, casou-se com Henrique de Laborde de Monpezat, com quem teve dois filhos: Frederico, Príncipe Herdeiro da Dinamarca e o príncipe Joachim. Ela é viúva. Seu marido morreu em 2018. 

Margrethe II é conhecida por sua forte paixão arqueológica e participou de várias escavações, inclusive na Itália, Egito, Dinamarca e América do Sul.

Desde 1970, a rainha tem-se empenhado ativamente em vários modos de expressão artística: pintura, têxteis para igrejas, aquarelas, gravuras, ilustrações de livros, recorte de imagens, cenografia e bordados. Uma grande parte destas obras estão expostas em museus da Dinamarca e estrangeiros. 

Atualmente, foi contratada como cenógrafa de um filme da Netflix. Ela atuou no set de 'Ehrengard', longa dinamarquês que estreou em 2023 e que adapta para a tela romance homônimo de Karen Blixen. Eu já assisti e o filme é muito bom.

Interessante ver uma pessoa (ainda mais uma rainha!) com 83 anos e ainda tão ativa!

Também em 2023, a Rainha Margrethe pediu desculpas à família, mas sustentou a decisão de enxugar a monarquia. Ela removeu os títulos reais de quatro de seus oito netos. A rainha anunciou que a partir de 2023, os filhos de seu caçula, o príncipe Joachim, não poderão mais ser tratados como príncipe e princesa. Na opinião dela, é preciso olhar tanto para trás quanto para frente. “É meu dever e meu desejo como Rainha garantir que a monarquia sempre se molde de acordo com os tempos.”

Eu (Ana) achei uma decisão moderna e visionária.

 

Só para complementar:

O governo da Dinamarca é uma monarquia constitucional. Isso significa que o monarca é o Chefe de Estado, mas os poderes são exercidos pelo Primeiro Ministro e o Parlamento. 

Atualmente, o cargo de Primeiro Ministro é ocupado por uma mulher. Mette Frederiksen assumiu em 2019, sendo a mais jovem primeira-ministra da história da Dinamarca, aos 41 anos de idade, bem como a segunda mulher a ocupar o cargo.

 

Palácio Christiansborg, o Parlamento

O Palácio Christiansborg foi a residência da monarquia dinamarquesa até 1794, quando pegou fogo. Então a realeza se mudou para o Palácio de Amalienborg, onde vive até hoje. 

  Foto: Wikipedia.

 

Hoje o Palácio de Christiansborg está a serviço do Estado. O mais interessante é que nele funcionam os 3 poderes supremos: o poder executivo, o legislativo e o judiciário. É o único edifício no mundo que abriga os 3 poderes de um país em um único lugar. 

No Palácio funcionam a sede do Parlamento dinamarquês, o Gabinete do Primeiro Ministro e o Supremo Tribunal da Dinamarca.

As origens do Palácio de Christiansborg remontam ao século 12, quando o bispo guerreiro Absalão, fundador de Copenhagen, ordenou a construção de um enorme palácio para servir de residência. A partir de então a família real dinamarquesa viveu em Christiansborg​ ao longo de séculos, até que em 1794 um terrível incêndio forçou a realeza a se mudar para o Palácio de Amalienborg.

Preço para visitar o Christiansborg por dentro: 160 DKK (113 reais). O Parlamento pode ser visitado de graça. A Capela Real também.

No jardim ao lado, fica o Museu Judaico e uma unidade da Biblioteca Real. O espaço possui uma bela fonte no meio, cercada de grama verdinha (no verão né!) propícia pra gente sentar e descansar um pouco. Um lugar bastante agradável.

  Nesse prédio funciona uma unidade da Biblioteca Real e o Museu Judaico.

 

Biblioteca Real da Dinamarca, o Diamante Negro

A Biblioteca Real da Dinamarca é a maior da Escandinávia. Todas as obras impressas na Dinamarca desde o século 17 estão nela, incluindo os primeiros livros impressos no país em 1482. Foi fundada pelo rei Frederico III da Dinamarca em 1648, mas só foi aberta ao público em 1793. Desde 1989 fundiu-se com diversas bibliotecas universitárias. Seu acervo atinge mais de 32 milhões de exemplares. 

A instituição da Biblioteca Real possui 4 unidades: uma em Gothersgade, no centro de Copenhague, especializada em Ciências Sociais e Direito; uma em Amager, especializada em Ciências Humanas; uma em Nørre Alle, especializada em Ciências Naturais e na área da Saúde; e a biblioteca principal em Slotsholmen, no porto de Copenhagen, que abarca todas as matérias e coleções especiais. 

Nessa unidade de Slotsholmen já havia um prédio antigo construído em 1906, mas em 1999, foi inaugurado um novo edifício adjacente ao antigo, conhecido como o Diamante Negro

  O prédio é formado por dois cubos ligeiramente inclinados sobre a rua.

 

O Diamante Negro foi desenhado pelo escritório dinamarquês de arquitetura Schmidt Hammer Lassen. É chamado assim por causa da sua fachada coberta por mármore negro e vidros.

Por dentro, as paredes são brancas e onduladas, com corredores que atravessam unindo ambos os lados. Há um átrio gigante de vidro que permite a contemplação da vista lá de fora e a entrada de muita luz.

  Fotos internas: Crushpixel.

Na frente do prédio fica a escultura da "Mermaid" de Anne Marie Carl-Nielsen. É a escultura de uma sereia... Êta povo que gosta de sereia viu!

 

A Rua Strøget

Strøget é a maior rua de pedestres do mundo, com 1,1 Km de extensão. O local é fechado para carros desde 1962. Trata-se de um calçadão cheio de lojas, restaurantes e cafés. Ela basicamente liga o porto antigo à prefeitura, daí sua importância como ponto de comércio. 

É uma delícia caminhar pela Strøget. Tem muitas lojinhas legais, de roupa, de decoração e souvenirs. Tem muitos restaurantes, cafés, supermercadinhos, drogarias daquelas que a gente encontra tudo sabe! Nossa, amei caminhar pela Strøget no final de um dia de passeio.

Comece a percorrer a Rua Strøget à partir da Praça dos Reis (Kongens Nytorv) que fica no Canal Nyhvan.

Caminhe pela Strøget até a Praça Højbro. É uma praça belíssima com uma fonte no meio, a Stork Fountain (Fonte das Cegonhas). A Praça Højbro é um lugar muito agradável, cheio de restaurantes. Na esquina fica a loja de departamento ILLUM. Não deixe de subir até o terraço. É de graça e tem uma vista linda lá de cima.

  Praça Højbro.

 

  Terraço da ILLUM.

 

  Vista do terraço da ILLUM.

 

  Stork Fountain (Fonte da Cegonha).

 

Continue caminhando pela Strøget até a praça onde fica a Fonte da Caridade (Caritas Fountain). Na verdade, a fonte separa duas praças: Nytorv (praça nova) e Gammeltorv (praça antiga). Essa região da Rua Strøget é muito bonita, com arquitetura antiga muito bem preservada.

  A Caritas Fountain é a fonte mais antiga de Copenhagen, construída em 1608. É baseada nas figuras do escultor alemão Statius Otto. Em seus primórdios, a fonte funcionava como um poço e fazia parte do sistema de abastecimento de água da cidade.

 

Daqui até a Rådhuspladsen (Praça da Prefeitura) é o último trecho da Rua Strøget. Na Praça da Prefeitura, na esquina onde fica o BurgerKing, é onde a Strøget termina (ou começa), dependendo do sentido que você decida percorrer.

  Praça da Prefeitura.

 

Prefeitura

A Prefeitura de Copenhagen é um dos edifícios mais altos da cidade. Com estilo arquitetônico românico, o edifício foi inaugurado em 1905. 

Possui uma fachada toda ornamentada e um dos seus destaques é a torre do relógio com 105,6 metros de altura. Pode subir na torre (30 DKK). São 300 degraus para chegar em um mirante com vista Parque Tivoli, Igreja do Nosso Salvador e Canal Nyhavn. Não há elevadores. 

A visita interior é gratuita. O salão principal é a sala mais bonita da Prefeitura. É decorado com bandeiras da Dinamarca e bustos de pessoas relevantes da história de Copenhagen. 

 

Kastellet

Entrada Gratuita. 

O Kastellet (ou Citadela) é na verdade um parque público que proporciona um passeio tranquilo e muito agradável, rodeado de natureza. É um imenso jardim muito bem cuidado.

O Kastellet é uma das mais preservadas fortificações na Europa. Usado para objetivos militares desde 1626, ele foi construído em forma de estrela de 5 pontas cercada por muralhas. 

Diversos edifícios foram construídos dentro do Kastellet como galpões, uma igreja e um moinho de vento, muito bem preservado. 

A área abriga várias atividades militares. Os canhões espalhados pelo recinto lembram as guerras antigas. 

O Kastellet tem dois portões que datam de 1663 e foram construídos no estilo barroco holandês: o “Portão do Rei” no lado sul, de frente para a cidade, e o “Portão Noruega” no lado norte do parque.

 

St. Alban Church

St. Alban é uma igreja anglicana construída em 1885 em estilo neogótico. Foi erguida para o benefício da crescente congregação inglesa na cidade. Ela recebeu este nome em homenagem ao Santo Albano, primeiro mártir da Grã-Bretanha. 

  Em frente à igreja tem uma belíssima fonte de águas com esculturas.

Uma característica marcante é o grande trabalho de pedra na torre. Cria padrões imponentes. A torre possui impressionantes 15 sinos. 7 deles foram doados em 2013 pelo então príncipe Charles da Inglaterra.

 

Igreja de Mármore

A Marmorkirken é uma igreja luterana em estilo rococó, construída entre 1749 e 1894. Inspirada na Basílica de São Pedro no Vaticano, ela tem o maior domo da Escandinávia com 31 metros de diâmetro, sustentado por 12 colunas. 

Embora os planos originais eram que ela fosse inteiramente construída de mármore, devido a restrições orçamentárias, o calcário foi o material mais utilizado. Há muitas estátuas ao redor do edifício. Tem um órgão lindo e belos vitrais.

 

Rundetårn (Torre Redonda)

Preço: 25 DKK 

A Torre Redonda é uma das construções mais curiosas da cidade. Foi construída em 1642 por ordem do rei Christian IV com o objetivo de criar o primeiro observatório astronômico de Copenhagen. Atualmente o observatório de Rundetårn é o mais antigo da Europa ainda em funcionamento. Possui um telescópio de 1929 e um excelente mirante em seu topo. 

  A torre não é muito alta, mas tem uma arquitetura diferente das torres típicas de Copenhagen.

 

  Telescópio.

 

A torre fica num bairro latino, ao lado da Igreja da Trindade. A Universidade de Copenhagen fica perto. É um bairro de estudantes.

Durante séculos, a Torre Redonda foi o epicentro da astronomia na Dinamarca. Em seu interior é possível ver os mapas das constelações como foram desenhados na época. Na subida ao mirante, há um planetário do século 17. 

A característica mais marcante da Torre é sua rampa em espiral. Este design curioso tem uma razão: o objetivo era que o rei Christian IV pudesse subir ao topo do observatório montado em seu cavalo!!! 

No século 19, o observatório se tornou ultrapassado como um observatório astronômico. Mas atualmente, a Torre Redonda é uma atração turística muito visitada, pois serve de deck de observação da cidade. 

Mesmo não tendo elevador, subir na torre é bem tranquilo. Não é através de escadas, e sim por uma rampa, com 209 metros de comprimento. São 7 voltas e meia de rampa em espiral que sobre ao redor do meio "oco" da torre até chegar no mirante, que fica a 35 metros de altura, de onde é possível ter uma vista de 360º da cidade.

Através de uma abertura, dá para entrar no poço central, onde vários experimentos históricos de gravidade, velocidade, peso e massa foram realizados.

 

Catedral de Copenhagen

Vor Frue Kirke (Igreja de Nossa Senhora) é a catedral de Copenhagen. Fica no coração da cidade, numa rua bem apertadinha, cheia de outras construções ao redor.

Em estilo neoclássico e com uma torre de 60 metros de altura, a igreja teve sua construção finalizada em 1829. A igreja pode acomodar mais de 1100 pessoas. 

O interior da catedral é bem simples, típico do estilo luterano. Mas suas poucas esculturas causa um poderoso impacto. A escultura do Cristo do artista Torvaldsen é a principal atração. 

É decorada com os doze apóstolos, o Cristo ressuscitado e a fonte batismal na forma de um anjo segurando uma grande concha de vieira. Tudo em mármore carrara trazido da Itália. 

Estas esculturas foram concluídas em Roma pelo famoso escultor dinamarquês Bertel Thorvaldsen. Há nos corredores muitos retratos de bispos e decanos.

 Foto: Wikipedia.

 

Parque Tivoli

O Parque Tivoli é a “Disneylândia” de Copenhagen. É um parque de diversões que fica no centro de Copenhagen e possui 83 mil m². É o parque mais visitado da Europa. 

  Vista do alto do meu hotel: deu para ver a imensidão do parque.

 

Preço: 120 DKK (86 reais). Esse é o preço para entrar no parque. Para andar nos brinquedos, o preço de cada atração é pago à parte. 

O parque abre na primavera e no verão. No resto do ano fica fechado.

No final do século 19, o diplomata dinamarquês Georg Carstensen convenceu o rei Christian VIII a construir um parque de diversões em Copenhague para que as pessoas se divertissem e não pensassem nos problemas políticos que atormentavam a coroa. O pedido foi atendido e o Tivoli foi construído. 

O Tivoli é o segundo parque de diversões mais antigo do mundo. Foi construído em 1843, perdendo apenas para o Dyrehavsbakken, localizado também na Dinamarca. Chama a atenção que, inclusive os monumentos históricos próximo ao Tivoli, como a Prefeitura e a Estação Central, são posteriores ao parque. 

Walt Disney se inspirou nos Jardins de Tivoli para criar sua atmosfera de fantasia, após uma viagem à Dinamarca com a esposa nos anos 50. 

As construções mais emblemáticas do Tivoli são réplicas de monumentos de diferentes lugares do mundo (como no Epcot). O parque inclui uma variedade de atrações: construções orientais, um teatro, palco para apresentações, restaurantes com comidas típicas do mundo todo, cafés, jardins de flores, o maior aquário de água salgada do norte da Europa, parques de diversões com brinquedos modernos, show de luzes e fogos de artifício. Dentro do parque tem até um hotel!

** OBS: Eu não entrei no Tivoli. Só conheci o parque por fora. Mas usei os restaurantes do parque, que são abertos para o público em geral. São restaurantes muito bons, eu recomendo.

  Há pavões que vivem soltos e circulam entre as mesas dos restaurantes.

 

Igreja de Nosso Salvador

Preço: 40 DKK (28 reais).

Vor Frelsers kirke foi construída em estilo barroco e finalizada em 1695. Fica no bairro de Christiania. 

Desde a inauguração de sua torre, em 1752, a Igreja do Nosso Salvador é um dos edifícios mais famosos da Dinamarca. A torre de madeira é toda “retorcida” em espiral e mede 90 metros de altura. De longe parece uma hélice. 

Para chegar ao topo, é preciso subir 400 degraus numa escada em caracol. No mirante tem uma bela escultura dourada. 

Subir a torre é uma experiência interessante, porque o último trecho é ao ar livre, e a única coisa que separa os visitantes da paisagem lá embaixo é uma singela cerquinha dourada de madeira.

  Anjos barrocos no altar.

 

  O órgão.

 

Canal de Copenhagen e as Praias

O canal de Copenhagen é um braço de mar que corta a cidade. É essa linha roxa que eu marquei no mapa acima. Fica entre o Mar Báltico e o Mar do Norte, ou seja, é uma região muito fria com invernos rigorosos.

  O canal de Copenhagen visto do alto.

 

Massssssss... no verão, os dinamarqueses não estão nem aí pra temperatura da água e se jogam (literalmente) no canal para curtir a estação mais quente do ano.

  The Kissing Stairs.

 

  Uma pessoa tinha acabado de pular, rs.

 

Eu estive em Copenhagen no verão e realmente as temperaturas são altas. Faz muito calor por lá. Mas eu não arriscaria afirmar que a água fica quentinha também. Na verdade, acho que a água deve ser bem fria, mas a galera se joga mesmo assim. Com certeza eles estão acostumados com a temperatura.

Mesmo quem não vai para nadar, mas sim para curtir o sol e o final da tarde de verão, as margens do canal são escolhidas como ponto de encontro da galera.

 No pôr-do-sol, olha quanta gente na escada lá do outro lado!

 

Caminhando pelo canal, que eles chamam de Porto de Copenhagen, pude ver vários lugares onde as pessoas se concentram para se banhar. Há deques de madeira ao longo de todo o canal, com escadinhas especialmente localizadas para as pessoas subirem depois do "banho de mar". 

  O Kalvebod Bølge, point de lazer no verão.

 

  Ofelia Beach, que na verdade é um cais.

 

CLARO E EVIDENTE que o conceito de 'Praia" aqui está longe do habitual. Não tem nada de areia branquinha nem água azul turquesa. Mas quem não tem cão, caça com gato. Se essa é a praia do povo de Copenhagen, tá tudo certo, vamos respeitar. 

O interessante é que no mesmo canal, o povo nada, o barco passa, o povo pratica esporte à remo, caiaque ou stand up paddle, passa lancha, passa barcos enormes cheio de turistas, passa pedalinho, aí passa mais gente nadando, depois passa o ônibus-barco, tem trampolim pro povo pular, tem bares e restaurantes flutuantes... tudo isso no mesmo lugar! A galera vive intensamente o verão, como se não houvesse amanhã!

Há pedaços onde o canal é mais estreito e isso faz parecer Amsterdam, às vezes Veneza (quando o canal volta a ficar mais largo, como no Grand Canale).

  Kanalen Børsgeaven.

 

 Canal Vindebrogade.

 

Nas pontes, há um recuo nas grades pra gente tirar fotos ou simplesmente ficar ali de pé admirando a paisagem, que é linda.

  Ponte Bryghusbroen.

  Frederiksholms Kanal.

 

Museu Nacional da Dinamarca: Ala Viking e o Manto Tupinambá

O museu está localizado no Palácio do Príncipe, que foi construído por Nicolai Eigtved entre 1743 e 1744 para o dinamarquês Príncipe herdeiro Frederik V.

Preço: 75 DKK. 

Horário: terça à domingo: 10h às 17h. Fique atento, fecha cedo. 

O museu é grande, completo e bem dividido pelos diferentes temas. Separe uma manhã inteira para visitá-lo. 

Possui exposições desde a Idade da Pedra, da Era Viking, da Idade Média, do Renascimento e da História Dinamarquesa Moderna. Há secções dedicadas às crenças e práticas religiosas desde a antiguidade, e das várias coleções etnográficas, desde as ilhas do Pacífico à América do Norte.

O que mais atrai visitantes é a ala dos Vikings. Embora interessante, essa ala é relativamente pequena.

 

O Manto Tupinambá que será devolvido ao Brasil!

Um manto Tupinambá do século 16, feito de penas de guará, está no Museu Nacional da Dinamarca. O manto foi levado da aldeia Tupinambá da Serra do Padeiro, localizada na Bahia. O manto está em Copenhagen desde 1699. 

Os Tupinambá foram um dos primeiros povos indígenas a ter contato com os europeus, após o início da invasão do território pelos portugueses em 1500. Eles habitavam aldeias ao longo do litoral atlântico e enfrentaram guerras de extermínio, tomada do território, escravização, conversão religiosa e a imposição da língua portuguesa. Os mantos foram sendo tomados com a colonização e enviados à Europa.

Um manto Tupinambá é considerado peça extremamente rara. É feito de penas vermelhas de guará costuradas em uma malha por meio de uma técnica ancestral. Mede cerca de 1,80 metro e tem 80 centímetros de largura. 

O que está na Dinamarca trata-se de um dos exemplares conhecidos mais bem preservados. Existem apenas outros 10 desse tipo no mundo, produzidos entre os séculos 16 e 17. Todos estão atualmente em museus europeus. 

O interessante é que esse manto será devolvido para o Brasil. A Dinamarca vai devolver o manto que será doado em 2024 para o Museu Nacional do Rio de Janeiro. A doação só foi possível graças ao envolvimento do embaixador brasileiro na Dinamarca, Rodrigo de Azeredo Santos, do Museu Nacional. 

"É uma peça ancestral, usada em rituais. Não se trata de uma obra de arte, ou de um mero objeto de exposição. É uma peça de incomensurável valor simbólico e artístico, um ícone da história do Brasil e de sua Antropologia, que regressará para o país e para a guarda das instituições nacionais." disse ele.

 

Cidade de Arquitetura Impactante

Copenhagen é a capital mundial da arquitetura eleita pela Unesco. A cidade é cheia de projetos arquitetônicos belíssimos. Os principais e mais renomados escritórios de arquitetura são de lá. Todos os projetos possuem arquitetura ousada, inovadora e altamente sustentável. Os dinamarqueses são preocupadíssimos com o meio ambiente.

  O velho e o novo lado à lado.

 

Andando pela cidade a gente se encanta com tanta beleza arquitetônica e projetos inovadores. Coitados dos engenheiros que tiveram que colocar tudo aquilo em prática, rs. Vou citar alguns exemplos:

 

   Prédios residenciais da Cactus Tower, projeto da BIG (Bjarke Ingels Group).

 

  Achei bem interessante esse projeto na Trangravsvej, mas não consegui descobrir o arquiteto responsável.

 

  A ponte circular Cirkelbroen projetada pelo artista islandês-dinamarquês Olafur Eliasson.

 

  O Diamante Negro, prédio da Biblioteca Real da Dinamarca, foi desenhado pelo escritório dinamarquês de arquitetura Schmidt Hammer Lassen.

 

  O prédio é formado por dois cubos ligeiramente inclinados sobre a rua.

 

  O Diamante Negro é chamado assim por causa da sua fachada coberta por mármore negro e vidros.

 

Por dentro, as paredes são brancas e onduladas, com corredores que atravessam unindo ambos os lados. Há um átrio gigante de vidro que permite a contemplação da vista lá de fora e a entrada de muita luz.

  Fotos internas: Crushpixel.

 

Outro prédio que impressiona é o BLOX. Quem assina é o renomado escritório OMA Arquitetos. O projeto é de um dos principais arquitetos do mundo, Rem Koolhaas, dono do OMA. 

  A rua passa dentro do prédio!

A BLOX é um edifício multifuncional de 6 andares formado por vários blocos empilhados uns sobre os outros em uma formação escalonada. No complexo funcionam exposições, escritórios e espaços de coworking, uma cafeteria, uma livraria, um centro de fitness, um restaurante, 22 apartamentos e um parque de estacionamento público subterrâneo automatizado.

  O BLOX.

 

O estúdio de arquitetura londrino Wilkinson Eyre com sede em Copenhagen projetou a ponte Lille Langebro, feita para ciclistas e pedestres. A ponte curva feita de aço pode se abrir para a passagem de barcos maiores.

 

O prédio do Amager Bakke parece um trapézio. Nele funciona o incinerador de lixo de Copenhagen com emissão zero de gases nocivos ao meio ambiente. Mas não é só isso! No mesmo prédio funciona o Copen Hill, que é uma belíssima pista de ski no inverno.

A cidade tem vários outros projetos interessantes. Eu poderia ficar aqui infinitamente falando deles. A própria ponte Øresund é um outro grande projeto de engenharia e arquitetura. Vou falar dela então.

 

Ponte Øresund, ela liga 2 países!

A ponte Øresund é uma bela obra de engenharia e arquitetura que conecta dois países: Copenhagen (na Dinamarca) à Malmö (na Suécia). 

Embora Copenhagen e Malmö serem próximas e estarem ambas localizadas em países nórdicos, são cidades bem diferentes e oferecem atrações distintas para os visitantes. Por isso, vale muito a pena conhecer as duas. É como conhecer dois países totalmente diferentes separados apenas por uma ponte.

A ponte Øresund é uma imensa ponte sobre o mar, que se conecta a uma ilha artificial para então se transformar em um túnel debaixo d’água. Ao todo, a ponte tem 16 km de comprimento. São 12 Km de parte externa e 4 Km de túnel submerso.

Em 1991, depois de décadas de debates, os governos dinamarquês e sueco assinaram um acordo para construir a ponte juntos. Ela demorou 5 anos para ser construída e foi inaugurada no ano 2000. 

É uma ponte para veículos e trens. A parte de cima é uma rodovia com pistas destinada ao tráfego de carros, ônibus e motos. A parte de baixo tem 2 linhas de trem. É a maior ponte rodoferroviária da Europa. 

O ponto escolhido para a construção foi entre Copenhagen e Malmö por serem as duas maiores cidades na região, e uma ponte perto do aeroporto de Copenhagen beneficiaria muito os viajantes. 

A ponte não poderia ser tão alta (a ponto de prejudicar o tráfego de aviões), nem tão baixa (a ponto de atrapalhar o trânsito de navios). Daí a ideia de construir uma parte suspensa e outra em forma de túnel debaixo d'água. 

Em 2003, a ponte Øresund recebeu o Prêmio IABSE (International Association for Bridge and Structural Engineering) pela sua construção inovadora, design e conformidade com rígidos requisitos ambientais.

 Eu bati essa foto do avião.

 

  À noite é bem legal porque a ponte fica iluminada com as cores de cada país.

 

É muito fácil ir de um país ao outro usando a ponte. Nas estações de trem possuem máquinas automáticas onde podemos comprar os tickets na hora. 

Mas optamos ir de ônibus, pela FlixBus. O trajeto leva 1 hora e meia, de estação à estação. Tem uma parada no aeroporto de Copenhagen, tanto na ida quanto na volta, para pegar ou deixar passageiros. Acho que o trem também faz essa parada no aeroporto. A passagem custa cerca de 10€ por pessoa o trecho.

  No túnel.

 

  Exatamente no meio da ponte!

 

  A placa no meio da ponte indica que já estamos na Suécia. Sverige é Suécia escrito em sueco.

 

ATENÇÃO: Seja de carro, trem ou ônibus, leve passaporte porque tem alfândega com checagem no posto de imigração. A polícia entra e confere os passaportes de todos os passageiros.

Passamos o dia em Malmö na Suécia e no final do dia retornamos para Copenhagen na Dinamarca. Na foto abaixo, a ponte vista da Suécia.

  A ponte vista da Suécia.

 

  Na ponte, uma placa nos avisa que já estamos de volta à Dinamarca. Danmark é Dinamarca escrito em dinamarquês.

 

Passeio Bate-Volta de 1 dia em Malmö na Suécia

Estando em Copenhagen, reserve 1 dia para passear em Malmö.

Malmö se tornou um destino fácil de visitar após a construção da Ponte Øresund que liga os 2 países (Dinamarca e Suécia). 

A distância entre Copenhagen e Malmö é de 30 Km. São apenas 30 minutos de carro ou 1 hora e meia de trem ou ônibus.

 

COMO IR:

  • De carro: O percurso leva 30 minutos e tem um pedágio de 50 euros. 

  • De trem: Os trens partem da estação central de Copenhagen a cada 20 minutos. Fazem uma parada no aeroporto de Copenhagen e chegam na estação central de Malmö. O percurso dura 1 hora. O ticket custa 10 € o trecho. Dá para comprar o ticket na estação mesmo, nas máquinas eletrônicas. 

  • De ônibus: Eu optei por ir de ônibus. Reservei minha passagem pelo site FLIXBUS. O ônibus sai da estação central de Copenhagen (Ingerslevsgade) e chega na estação central de Malmö. O percurso dura 1 hora e meia. O ticket custa 9,50 € o trecho. O ônibus é super confortável, de dois andares e com ótima visibilidade. DICA: Por 3 euros à mais, reserve pelo site os assentos superiores (que vão grudados no vidro da frente) para ir curtindo melhor a paisagem.

  • ATENÇÃO: Seja de carro, trem ou ônibus, leve passaporte porque tem posto de imigração.

 

Eu saí de Copenhagen às 9 horas da manhã e retornei às 18 horas. Malmö é uma cidade pequena, deu para conhecer bastante coisa tranquilamente.

Para saber tudo sobre o passeio em Malmö CLIQUE AQUI

 

Dica de Hospedagem em Copenhagen

Eu e minha filha ficamos hospedadas no Hotel Wakeup Copenhagen Bernstorffsgade. Link do hotel → CLIQUE AQUI

Gostei bastante do hotel. Moderno, novo, super bem localizado, fica do lado da estação central de trens e é bem fácil chegar vindo do aeroporto. 

Achei o quarto pequenos para 2 pessoas, mas pelo custo benefício que o hotel oferece, valeu a pena.

O café da manhã é no topo do prédio, com uma vista linda de Copenhagen. Mesmo quem não estava hospedado no hotel, pagava para tomar café lá, pela variedade do cardápio e pela bela vista da cidade.

Ana Cassiano

Morei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.

MMorei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.orei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.